Imortalidade da Alma
IMORTALIDADE DA ALMA
Disciplina: Filosofia e Psicologia I
Outubro/2014
A questão de imortalidade da alma vem de Platão, o grande mestre de Aristóteles, onde o mesmo admitia tal imortalidade, enquanto na teoria aristotélica a imortalidade é parcial. Embora Aristóteles elabore uma teoria da alma bem mais complexa que a de Platão, ele não chega a se desprender totalmente das bases estabelecidas pelo seu antigo mestre. Aristóteles fala de uma imortalidade intelectual. Esse intelecto, por sua vez, não se restringe a uma relação específica com o corpo; sua atividade vai além dele. Podemos dizer na visão aristotélica, alguns exemplos (de uma forma leiga) de como a alma torna-se imortal: A alma pode se tornar imortal a partir do momento em que se gera filhos, onde esse(s) filho(s) carregarão consigo parte da alma dos seus genitores, e que assim tornam-os imortais e vivificados neles. Ou outro exemplo poderia ser o de uma obra, ou pensamento de alguém, que então a partir da “movimentação” continua através de gerações dessa obra ou pensamento, transformaria a alma do autor em imortal. Por exemplo: Aristóteles é imortal pois os ensinamentos dele são vividos e passados adiante até os dias atuais. È visto que essa imortalidade que Aristóteles fala não é algo infinito, o que entra em contradição com o conceito de imortalidade que temos comumente, em que fala que - A imortalidade (ou vida eterna) é o conceito, até o presente momento, de viver como uma forma de vida física ou espiritual durante um comprimento infinito de tempo. [Concise Oxford Dictionary] -. Então tomando os exemplos citados anteriormente, como a imortalidade continuada a partir da prole, se caso essa prole não gere filhos, essa imortalidade se encerrará nessa geração e deixará de ser algo imortal, ou mesmo com o exemplo da obra ou pensamento de alguém, em que caso essa obra se perca, ou deixe de existir por algum fator, a alma do autor deixará de ser imortal. Conclui-se que algo só é