a ilha
Encontramo-nos no ano de 2019, num grande complexo com centenas de pessoas todas elas ansiosas para sair desse mesmo lugar e ir para uma ilha prometida que lhes trará “de novo”, a liberdade e a satisfação de viver com uma vida “supostamente” normal.
O filme apresenta-nos Lincoln como um homem que, certo dia, acorda e se vê aprisionado a uma vida comandada por outros homens, no pressuposto de ser um dos poucos sobreviventes a um vírus que contaminou todo o planeta, expecto a ilha. Esta situação apresenta logo uma contradição aos costumes do homem. A liberdade e a autonomia não são possíveis às pessoas que vivem neste complexo, visto que, estão constantemente condicionadas na forma de vestir e calçar, no que devem comer e mesmo no que devem ou não sentir a nível emocional, psicológico e físico (tudo isso por serem considerados objetos e não seres racionais).
Jordan, um dos clones do complexo, é sorteado com a viagem esperada por todos. Chegara a sua hora de partir para a ilha. Mas Lincoln, que amava Jordan, sabia que ela não iria para a ilha, mas que seria morta, como acontecera com outras pessoas antes dela. Numa tentativa de a salvar, Lincoln e Jordan fogem do complexo. Depois da fuga são perseguidos numa tentativa de morte, mas Lincoln e Jordan são mais fortes do que as dezenas de polícias que os perseguem e resistem a todas as tentativas de detenção. Lincoln conseguiu mesmo que o seu “proprietário”, aquele que servira de “molde “para o seu aparecimento fosse morto por um dos polícias que estava em dúvida em saber qual era o “original” e qual era a “cópia”.
Na situação presente no filme, os dispositivos eletrónicos passam a comandar a vida de todos estes clones indicando-lhes mesmo o modo como devem interagir uns com os outros. Neste complexo, todo o tipo de contacto físico é proibido, pois os clones são cópias de pessoas “lá fora” não podendo