a ilha

FAFIC - FACULDADE DE FILOSOFIA, CIENCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS
BACHARELADO EM CIENCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
ALUNA: FERNANDA ALBUQUERQUE CESAR – 2°P
PROF: ANTUNES FERREIRA SILVA

A ILHA
O filme “A ilha” traz a história de indivíduos que vivem em um grande conjunto onde acreditam que sobreviveram a um suposto vírus mortal que destruiu toda a vida na Terra. O único lugar que o vírus não pode atingir é um lugar paradisíaco chamado A Ilha. Em alguns momentos, algum morador do grande conjunto é escolhido para ir morar neste local isento de contaminação. Porém um desses moradores descobre que a ilha não existe e ao conseguir fugir do conjunto, levando consigo sua amiga que seria a próxima sortuda a ser escolhida. A partir daí os dois começam a descobrir que na verdade são clones encomendados por seus “proprietários” para quando necessitassem de novos órgãos, por exemplo, estivesse à disposição.
A trama se passa no ano de 2019 em que a clonagem humana é possível e permitida e dessa forma as pessoas podem encomendar clones de si mesmos para caso um dia precisem de um transplante. O filme nos faz pensar e nos alerta para os valores da vida humana, nos dando a oportunidade de discutir se a realmente a clonagem humana fosse possível, se seria uma pratica moralmente aceitável. Em analogia com a ilha, nos remetemos ao mito da caverna de Platão, no qual afirma que vivemos presos dentro de uma caverna e que este mundo no qual acreditamos ser verdadeiro não passa de uma cópia imperfeita de outro mundo perfeito. Desta forma, assumindo o papel de filósofo, Lincoln duvida, questiona e busca a verdade.
No filme também se observa uma relação de risco e beneficio. No que se refere aos riscos podemos idealizar que os clones foram alvo de todos os “riscos”, sem ter conhecimento e nem o consentimento esclarecido de que faziam parte de uma pesquisa. Ou seja, os cientistas quebraram o código de ética moral e humana.