A identificação de oportunidades para empreendimentos
Os grandes empreendedores são conhecidos pelas suas realizações e o impacto positivo que causam na sociedade. Mais que isso, grandes empreendedores deixam um legado, inspiram novas gerações e, com isso, perpetuam o protagonismo proporcionado aos que tomam a dianteira e colocam sua ideias criativas na prática, inovando e melhorando o mundo onde vivemos.
Mas esses sujeitos aparentemente dotados de poderes superiores são na verdade de carne e osso, como todos os demais seres humanos, e também têm suas fraquezas. O problema é que muitos deles não percebem esse lado humano e que em algum momento deveriam diminuir o ritmo e viver um pouco a vida sem as pressões do negócio próprio.
Na verdade, até percebem, mas o vício e a paixão pelo negócio que criou e a sensação de poder pelo fato de ter a última palavra nas tomadas de decisão fazem com o que o empreendedor não consiga se desligar.
Um exemplo claro disso pode ser constatado ao se perguntar ao empreendedor o que ele acha de aposentadoria. Faça este teste a pessoas empreendedoras de seu círculo de relacionamento. Provavelmente ouvirá frases como: “Só quando Deus quiser”; “Ainda tenho mais uns 10 anos para fazer essa empresa crescer”; “Não vejo ninguém ainda para me suceder na empresa”; “Meus herdeiros ainda não estão preparados”; “Se eu sair da empresa, o negócio para”…
Há um pouco de egocentrismo nesta atitude, mas o fato é que a maioria dos empreendedores não gosta nem de ouvir a palavra aposentadoria. Empreendedores geralmente não têm plano de aposentadoria e não reservam dinheiro para esta finalidade, pois investem no seu negócio com a visão de que os frutos da empresa garantirão o futuro.
Para os jovens empreendedores que começam a gerir suas empresas agora, cabe um recado e uma lição. Considerem a hipótese da empresa não dar certo, de não crescer na velocidade planejada ou das premissas não se concretizarem como você pensou.
Não se trata de ser pessimista, mas de planejar o seu