A humanização na morte
INTRODUÇÃO: A palavra morte desperta o medo no coração das pessoas. Elas consideram a morte tão incompreensível quanto inevitável. Mal conseguem falar a respeito, explorar além da palavra em si e se permitir contemplar suas verdadeiras implicações. Esta é uma reação compreensível, pelo fato de que tantas pessoas pensam sobre a vida como nada mais que um estado no qual o corpo humano está biologicamente ativo. Não falar e não pensar na morte pode ser um recurso para minimizar o sofrimento. Porém e apesar das aparentes tentativas da sociedade em negar o morrer, todos os seres humanos, vivenciá-la-ão – direta e indiretamente. OBJETIVO: O presente estudo tem o objetivo de descrever as atitudes e ações dos profissionais de enfermagem relacionados no cuidado com a preparação do corpo do paciente após a morte. METODOLOGIA: Caracteriza-se por um estudo descritivo, na forma de relato de experiência, sobre o estagio do curso de Enfermagem de uma Universidade particular de Aracaju-SE, realizado na UIPC (Unidade Intensiva para Pacientes Críticos) em um Hospital Público de Sergipe, no mês de agosto de 2012. RESULTADO: Durante doze dias, os acadêmicos de enfermagem tiveram a oportunidade de acompanhar um óbito no requerido setor. Durante a preparação do corpo, os acadêmicos verificaram certas atitudes que desconfiguram atitudes humanizadas como: Não foi realizado banho, não foi realizada a troca dos curativos, não foram feitos os tamponamentos em todos os orifícios, não tiveram cuidado no manejo com o corpo e não mantiveram a privacidade do corpo da paciente. CONCLUSÃO: A morte ainda é um assunto muito complexo, pois envolve espiritualidade, cultura e religião, devido a esses pontos os profissionais de saúde dentre eles os enfermeiros estão tendo muitas dificuldades em lidar com essa situação, com isso age de forma mecânica no cuidado e preparo do corpo. É