A história social

HISTÓRIA SOCIAL

A história social surgiu a partir do movimento e revista dos Annales criado por Febvre e Bloch na França em 1929, movimento que manifestavam contra a historiografia factualista, onde antes se escrevia história de grandes reis, príncipes, fatos heróicos isto é, discurso de uma elite hierárquica. No entanto, a nova história passou a focalizar os grupos excluídos, como por exemplo: negros, indígenas etc. sendo assim, preocupando-se com os agentes coletivos. Contudo, a nova história, viabilizava o aperfeiçoamento das técnicas metodológicas. Para se obter novas abordagens, problemas, métodos específicos para se trabalhar profundamente suas pesquisas. Com isso, historiadores a nível mundial, passaram a usar novas técnicas a partir da década de 70 até dias atuais para constituir seus objetos finais. Porém, nas décadas de 50 e 60 que a história social organiza a historiografia como uma de suas especialidades, onde até então, havia o auge de uma supremacia do estruturalismo marcado por abordagens maxistas. A história social, surgi para ordenar especificamente problemas históricos das relações e comportamentos de determinados grupos. Nas décadas de 60 e 70 a história social, Percebe-se uma sofisticação de métodos quantitativos a fim de analisar as fontes históricas. Segundo Hebe Castro em seu texto História social e demografia histórica, adotada no campo da história social, usa um método em que discute a história da família em que levantam questões fundamentais para o enriquecimento da disciplina histórica, ou seja, dando evidência contundente a “longa duração”, discutindo todos os elementos culturais e sociais que circundam nas relações familiares. Para Mary Del Priore, em seu texto, História do cotidiano e vida privada, seu objeto de estudo, são as pequenas coisas do dia-a-dia e seus elementos particulares que são deixados de lado, bem como: os laços sociais, trabalho doméstico, eliminando campos da economia, política