História social

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: CASTRO, Hebe. História social. In: CARDOSO, Ciro F. ; VAINFAS, Ronaldo (Orgs). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997, p. 45-59.

O texto do autor Hebe Castro sobre a História Social retrata as mudanças que veio ocorrendo no decorrer das décadas sobre a historiografia tradicional, com surgimento dos movimentos Annales gerou um marco constituindo uma nova historia diante das abordagens rankianas que tinha sua dominação perante os historiadores profissionais até a metade do século, a história social surgiu como outra historiografia frente à historiografia tradicional.
A história tradicional era centrada apenas nas idéias e decisões de grandes homens em suas batalhas e estratégias a revista dos Annales se contrapôs a esse tradicionalismo trazendo a tona uma história-problema com a abertura das temáticas e métodos abrindo os muros da disciplina histórica nas ciências humanas como a sociologia e a antropologia social, as Annales causou bastante impacto na historiografia tradicional neste sentido, ou seja, todo este processo serviria como base para elaborar novos problemas, métodos e abordagens para uma pesquisa histórica, esta postura tornou-se genérica entre os historiadores na década de 1970. Esta nova abordagem da historia social passa a ser bastante empregada nas universidades passando a formar alunos bacharel em história com concentração em “história social”.
A definição história social na década de 1930 a 1940 estava atrelada a idéia de história culturalista, predominante nos temas costumes e tradições nacionais que estavam ligados ao pensamento conservador, onde prevalecia modelo rankiano no campo da diplomacia e da política, portanto um campo público por excelência, nesta dimensão a história social se definiria como objeto do domínio privado. O autor Stuart B. Schwartz em seu texto “A Historiografia Dos Primeiros Tempos Do Brasil Moderno. Tendências e Desafios Das Ultimas Décadas”