estudante em nível acadêmico
JUREMA LUCY VENTURINI
Redigido por: Jurema Lucy Venturini e Terezinha Fleury de Oliveira Rossi.
INTRODUÇÃO
René Maheu, diretor geral da UNESCO, numa mensagem de abertura do Ano Internacional do Livro, escreveu: "O livro como um instrumento de uso diário, um meio para desenvolvimento de caráter, ou um veículo para lazer e repouso, é parte vital para uma vida feliz e dignificada."
Esses três usos do livro, fundamentais para todas as pessoas, incluem também aquelas com deficiência da visão.
É através da leitura que as pessoas podem adquirir os conhecimentos básicos e o aperfeiçoamento profissional que as capacitam a tornarem-se membros integrantes da sociedade.
E também através do livro que a pessoa acompanha a evolução literária e científica, amplia seus conhecimentos e aperfeiçoa-se. É o livro que fornece os elementos necessários ao desenvolvimento da imaginação e abertura de novos horizontes.
A importância e a necessidade desse veículo fundamental para uso dos cegos preocupou a humanidade através dos tempos e a aplicação dos recursos oferecidos pela evolução tecnológica e científica, vem favorecendo a constante ampliação de meios e métodos de comunicação para os deficientes da visão.
Entre todos os sistemas de leitura e escrita para cegos que foram inventados desde os primórdios da civilização, o sistema Braille inventado por Louis Braille em 1824 é o sistema de leitura e escrita que tem substituído com maior eficiência e facilidade a palavra impressa e escrita em tinta. Esse sistema tomou o tato como substituto da visão na leitura.
A palavra em Braille significa para a pessoa cega o que a palavra em tinta significa para a pessoa que vê.
O sistema Braille representa o meio de comunicação que lhes permite expressar-se e obter informação na forma impressa, podendo ser usado inclusive pela pessoa cega-surda.
Através desse meio de comunicação as pessoas cegas têm recursos para formar conceitos