A História Social do Homoerotismo na Antiguidade Romana
O objetivo deste texto é relatar através de pesquisas em documentos O Homoerotismo na Antiguidade Romana, explicar o homoerotismo sem se aprofundar nas relações homoafetivas (amor, paixão) e sim nas relações sexuais entre parceiros do mesmo sexo, mas precisamente de quem exercia o poder ativo e o quem se submetia a passividade. O homoerotismo era considerado uma pratica “normal” em Roma, já que Roma era praticamente considera uma sociedade bissexual.
Na Roma antiga ser ativo era ser considero “macho”, seja qual fosse o seu parceiro passivo, o senhor não era julgado por ter relações sexuais com o seu escravo, já que isso era uma pratica bastante comum em Roma, porém teria todos os olhares da sociedade voltados para si se fosse considerado passivo na relação.
Na antiguidade já se falava em um comportamento a ”antinatural” com relação ao homoerostimo, ainda sim se dividia a humanidade em heterossexuais e homossexuais, mas sim entre ativos e passivos, para Veyne “antinatural” não queria dizer uma coisa monstruosa, como se entendeu depois, mas uma ato contra as regras sociais vigentes, um defeito moral, como a gula por exemplo.
O texto pseudoaristotelico PROBLEMATA afirma que os homens que tem desejo de ser penetrados “Sofrem de uma distorção e têm um desejo num lugar diferente do da ejaculação procriadora, por este motivo, eles são insaciáveis, assim como as mulheres”. Pode-se perceber que o autor concentra-se no homem que sente prazer em servir como passivo sexual e não nos homens que buscam prazer no papel ativo com outros homens, ou seja, a homossexualidade não era encarada como uma “doença”, mas a passividade sim.
A obra de CAELIUS AURELIUS, De Moribus Chronicis , mostra que o fato de um homem buscar prazer em outro homem, não era encarado com um distúrbio, o problema estava no desejo de ser penetrado por outro homem, o que marcaria como o abandono de uma identidade masculina por uma feminina, isso