A história repensada
Resumo
Compara e verifica que há poucos escritos sobre a teoria da História e analisa o discurso histórico numa comparação com discursos de outras Ciências, partindo do pressuposto de que um mesmo objeto observado pode ter diferentes interpretações e variações de discurso em decorrência do profissional que o observa. Cita alguns historiadores ingleses da década de 1950 e 1960, como tradicionais e que uma abordagem pós-modernista da História ainda está em discussão. Na distinção entre passado e História se refere ao passado como o passado, e à História como os documentos e registros do passado, isto é a historiografia. A História faz parte da Filosofia e que recursos da Epistemologia, Metodologia e Ideologia precisam ser explanados se quisermos compreender o que é a História. Nessa perspectiva também discorre sobre certas tendências da sociedade como o positivismo, o marxismo, o empirismo, e também da subjetividade do discurso histórico quando da imperfeição das fontes. O historiador deve desenvolver severas regras metodológicas. O conhecimento advém de regras e procedimentos metodológicos rígidos. Relaciona vários historiadores tradicionais que desenvolveram metodologias, como por exemplo, Hegel, Marx, Weber, Collingwood...Etc., bem como tendências modernistas como a escola de Annales, os econometristas, os neomarxistas e muitos outros. Temos sempre que optar por algum método. A teoria baseia-se na observação do passado histórico relatado nos documentos e registros, na Epistemologia, Metodologia e Ideologia, na escolha do método investigativo e na definição de alguns conceitos históricos. Os conceitos históricos são chamados de alicerces da História trata-se de, por exemplo: tempo, prova/ corroboração, empatia, causa e efeito, continuidade e mudança. No que é a História e para quem é a História problematiza