A história do negro na sociedade
Sociedade Brasileira
Escola Joaquim Barbosa dos Santos
Alunas: Silvana e Suelen
Professora: Izabel
2º ano
O lugar do povo negro na história do Brasil e os projetos de formação da identidade nacional
Os livros de história do Brasil em geral reconhecem a pacificação e contribuições do povo africano, assim como do indígena, na formação da nação brasileira.
Enquanto os primeiros ficavam no passado da colonização como trabalhador indócil e não adaptado, os africanos eram caracterizados pela posição deprimente de escravos. Ser escravo, africano e negro significava a mesma coisa.
Esses homens e mulheres negros desapareciam dos livros de história com a abolição em 1888 dando lugar aos imigrantes europeus que eram supostamente mais adequados para um país que buscava o progresso, já que os escravos significavam o atraso. Uma vez que os negros eram escravos e não tinham vontade própria, de acordo com esse discurso, eles também não eram preparados para a vida em liberdade, nem para serem cidadãos.
Assim, a história oficial tratou esses grupos de forma desigual, omitindo exclusões, violência e as contribuições de cada um deles para a formação do povo brasileiro e do país. Na tentativa de representar o povo brasileiro como homogêneo, e diversidade da nação foi desrespeitada, pois optaram por eleger um grupo que agregasse em um só indivíduo as características que seriam referencias e normativas: homem europeu, branco. Portanto, foi atribuído ao europeu o papel de colonizar e forma um país, além de implementar uma língua nacional e organizar a nação social e politicamente. Nesta versão da história, ser branco no Brasil carregava significados como ser superior, bonito, civilizado e ser dotado de um poder natural sobre a maioria da população, que era inferior. Esse significados fazem parte da identidade nacional e mantêm diferenças que persistem até hoje, uma vez que os conflitos,