A história da vacinação no Brasil

A história da vacinação no Brasil não começa de uma forma muito boa, a população não aceitou muito bem a ideia, no qual surgiu a Revolta da Vacina. Nesta mesma época, 1904, o Brasil passava por um período conturbado por conta do péssimo saneamento básico que acarretava em serias epidemias de doenças graves: febre amarela, peste bubônica e varíola.
A primeira amostra de vacinas chegou ao Brasil em torno de 1840, para tentar disseminar com a varíola, mas sendo utilizada principalmente na proteção de famílias nobres. Logo depois da chegada da vacina, foi criado o Instituto Oswaldo Cruz, que inicialmente se chamava Instituto Municipal Soroterápico no Rio de Janeiro.
O Instituto foi fundado justamente para estudos e preparo das vacinas contra varíola, e o sanitarista Oswaldo Cruz foi o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
A implementação da vacina não foi bem sucedida justamente pelo autoritarismo no governo de obrigar de uma forma violenta a população a tomar a vacina, invadindo suas casas com agentes sanitários, que em contra partida, a população revoltada, começou a destruir patrimônios públicos, que culminou na revogação da Lei da Vacina Obrigatória pelo Presidente Rodrigues Alves. O sucesso total da campanha da varíola só ocorreu em 1973 no Brasil e 1980 no mundo, pela Organização Organização das Nações Unidas.
Porém, antes de isso acontecer no Brasil, no final do século XIX, com conhecimento mais aprofundado da microbiologia, iniciaram os ensaios em laboratório e o cientista francês Louis Pasteur (1822-1895) conseguiu através de várias passagens “in vitro”, descobrir a técnica de Atenuação. Depois disso, Pasteur conseguiu sua consagração, tendo um Instituto fundado com seu nome em Paris, um dos mais importantes centro de pesquisas cientifica do mundo atual.
Com essa descoberta, foram elaboradas as vacinas contra, Sarampo. Caxumba, e Rubéola, conhecida hoje como a Tríplice Viral,