A história da psicologia
Em sentido lato, a psicologia tem por objetos de pesquisa o comportamento e os processos mentais de todos os seres vivos. (DAVIDOFF, 2001; MORRIS; MAISTO, 2004; MYERS, 2000)
Define-se por comportamento toda forma de “[...] resposta ou atividade observável realizada por um ser vivo.” (WEITEN, 2002, p. 520) Por seu turno, processos mentais aludiriam às “[...] experiências subjetivas que inferimos através do comportamento(5) – sensações, percepções, sonhos, pensamentos, crenças, sentimentos.” (MYERS, 1999, p.2).
Com relação a esses objetos há que se ressaltar que o comportamento, por ser um dado objetivo, possibilita observações, mensurações, análises e interpretações quantitativas e qualitativas. Contudo, os processos da mente, por serem experiências subjetivas, não são passíveis à observação direta. Como então pesquisar e estudar dados subjetivos? São dois os caminhos possíveis: 1º Como já dito anteriormente, pela observação de determinados comportamentos – estes últimos entendidos como conseqüências ou manifestações dos processos mentais; 2º Pela análise e interpretação do desempenho em algum instrumento psicológico de mensuração (os testes psicológicos são exemplos) e; 3º Pela associação dessas duas primeiras formas.
Por ser uma ciência, a psicologia também desenvolve enunciados probabilísticos em relação aos seus objetos de pesquisa; tais enunciados são construídos a partir de uma rigorosa metodologia de pesquisa. As teorias psicológicas são organizadas e sistêmicas e, por serem teorias científicas, são de cunho