A história da matemática

Podemos constatar através da história que poucos tinham acesso ao conhecimento, pois somente a elite tinha condições de manter um mestre especializado e distinto nas artes de ler, escrever e contar. Esse conhecimento era negado as classes sociais mais baixas.
Estudos demonstram que ao longo da história, havia um grande desinteresse por parte dos alunos pela educação matemática. Pois, era reduzida ao ato de memorização mecânica transmitindo conteúdos sem significados e fora da realidade dos alunos. Sendo considerada a disciplina que mais reprovava, provocando desmotivação e futura desistência.
Muitos historiadores da Matemática e investigadores em Educação Matemática de diferentes épocas recorrem a psicologia da motivação para explicar tal desinteresse.
Gerdes (apud MIGUEL; MIORIN, 2004, p. 26), descreve:
Segundo Gerdes, a imagem da Matemática criada e difundida pelo colonizador apresentava ‘uma criação e capacidade exclusiva dos homens brancos; as capacidades matemáticas dos povos colonizadores eram negadas ou reduzidas à memorização mecânica; as tradições africanas e índio-americanas ficaram ignoradas ou desprezadas. Daí, o baixo desempenho em Matemática por parte das crianças, o bloqueio psicológico, a versão e a impopularidade desse saber especialmente para os filhos de camponeses e operários; daí também a atribuição à educação matemática do perverso e discriminador papel de filtro educacional mais eficiente de seleção da elite social.
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Os autores citados anteriormente explicam que durante um período o papel motivador da matemática estava ligado a textos históricos nos livros didáticos, buscando valorização histórico-sociais e culturais.
Nas primeiras décadas do século XX foi discutida a renovação da educação brasileira, no chamado Movimento da Escola Nova, onde se encontra pela primeira vez uma manifestação sobre a importância da História da Matemática para a formação dos alunos.
O contexto histórico ocorrido demonstra que na década