A História da Loucura
Demonologia
A crença de que o comportamento anormal é causado por forças sobrenaturais que assumem o controle da mente ou do corpo é anterior ao começo da história escrita. Evidências na forma de rolos de papiro, monumentos e os antigos livros da Bíblia revelam que os antigos egípcios, árabes e hebreus acreditavam que o comportamento anormal era decorrente de possessão por forças sobrenaturais, como deuses irados, maus espíritos e demônios.
A abordagem típica para expulsar os demônios era usar encantamentos, preces ou poções para persuadí-los a irem embora. Em alguns casos, diversas formas de punição física, como apedrejar ou açoitar, eram defendidas como um meio de forçar os demônios para fora de uma pessoa possuída
Hipócrates (460-377 a.C.)
Concepção sobrenatural da doença.
Considerava-se a epilepsia, por exemplo, como uma doença sagrada, chegando o próprio Hipócrates a afirmar que a referida doença lhe parecia "não mais divina nem mais sagrada que outras doenças".
Acreditava que a doença mental consistia numa alteração ou patologia cerebral por desequilíbrio dos humores básicos (sangue, bílis amarela, bílis negra e fleuma).
Platão (429-347 a.c.)
Pensava que as alterações mentais dependiam de uma parte orgânica, de outra ética e de outra divina.
Assim como os gregos, os romanos defendiam um tratamento humanitário para estes doentes, em vez do encerramento em cárceres
Galeno (130-200 a.c.)
Afirmava que as doenças mentais poderiam ter uma origem orgânica ou psíquica, dependendo a saúde do equilíbrio entre o racional, o irracional e a parte sensual da alma.
Após refletir sobre esses dados e sobre a época em que estão enquadrados, poder-se-ia pensar, com otimismo, que tudo o que está relacionado com o conhecimento da mente ia por muito bom caminho
IDADE MEDIA
A religião tornou-se a força dominante
A vida era percebida como uma luta entre forças do bem e forças do mal. sendo estas dirigi das pelo demônio que.