A história da loucura
Para que comecemos nossa caminhada adequadamente, é preciso voltar às primeiras citações de que se tem notícia dos transtornos mentais, de seus entendimentos primordiais, para que firmemos nossos passos com efetividade.
Pois bem, vamos começar com um pouco de história.
Seria aceitável pensarmos que todas as civilizações que passaram sobre a face da terra, tiveram entre seus habitantes sofredores mentais. A diferença propriamente dita aparece no olhar que se tem sobre esta faceta da humanidade, a loucura, como antigamente era chamada. Na antiguidade, na Grécia, mais especificamente, muitos filósofos falaram sobre o seu ponto de vista sobre a loucura, não através de base científica, mas por fazer parte de seu cotidiano as preocupações com os comportamentos humanos.
De acordo com Cataldo Neto, Annes e Becker (2003), as profissões e práticas de saúde, começaram tendo como objetivo atenuar o sofrimento do próximo. Nas antigas civilizações, era comum a valorização dos seres que possuíam capacidades diferentes, previsão de acontecimentos, curas dentre outras. E quando surgem essas pessoas ligadas à cura, representada pelo pajé em algumas de nossas tribos sul americanas, por exemplo, surgem os encarregados de cuidar da saúde, ainda tendo como instrumento a mágica e a feitiçaria. A história da ciência da saúde, inclusive, nos mostra que várias receitas com plantas e outras substâncias naturais utilizadas por tribos e pessoas simples tiveram suas propriedades constatadas por meio científico a posteriori.
IDADE ANTIGA
Podemos dizer então que segundo Vidal-Alarcon (1986), a história da saúde mental foi feita a partir das interpretações do conceito de loucura, através dos tempos, de acordo com o referencial presente na época. Isto se aplica tanto para o diagnóstico como para o tratamento. Desta forma, os profissionais da saúde mental, com o avanço da ciência, são os substitutos dos xamãs.
Empédocles
Encontram-se entre as ideias de