A história da educação no brasil
Os exploradores portugueses descobriram o Brasil no século XV, mas precisamente em 1500. Começaram a colonizar suas novas terras no Novo Mundo. Encontraram um território que era habitado por diversos povos e tribos indígenas que não tinham desenvolvido um sistema de escrita e nem a educação escolar.
A história da educação brasileira pode ser dividida em dez períodos distintos.
O primeiro período é o jesuítico que durou 210 anos. Os jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Ensinavam os índios através do Ratio Studiorum. Eles não se limitaram ao ensino das primeiras letras, além do curso elementar, mantinham cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior. Os jesuítas foram expulsos das colônias em função de radicais diferenças de objetivos com os dos interesses da Corte. Através do alvará de 28 de junho de 1759, ao mesmo tempo em que suprimia as escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias, o Marquês de Pombal criava as aulas régias de Latim, Grego e Retórica. Cada aula régia era autônoma e isolada, com professor único e uma não se articulava com as outras. A educação brasileira vivenciou uma grande ruptura no seu modelo educacional.
O segundo período é o pombalino, que durou 48 anos. O Marquês de Pombal instituiu o "subsídio literário" para manutenção dos ensinos primário e médio. Criado em 1772 o “subsídio” era uma taxação, ou um imposto cobrado sobre alguns produtos para o pagamento dos professores. Os professores geralmente não tinham preparação para a função, já que eram improvisados e mal pagos.
O terceiro período é o joanino, que permaneceu por 13 anos. Foi marcado pela vinda da família real para o Brasil. Com isso, D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, criou a Biblioteca Real e o Jardim Botânico e sua iniciativa mais marcante em termos de mudança foi a inauguração da