A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INDIGENA NO AMAZONAS.
Anna Milza Lima de Oliveira
Professor: André Bazzanella
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso: Licenciatura em História / Turma: HID: 0881 / Disciplina: Trabalho de Graduação.
08.06.2010.
RESUMO
O presente artigo pretende expor reflexões sobre a História da Educação Indígena no Amazonas. A educação escolar deve ser um instrumento de afirmação da cultura indígena e também de preparação dos índios para se relacionarem com a sociedade de fora conforme o interesse de cada povo. São considerados de origem asiática. A hipótese mais aceita é que os primeiros habitantes da América tenham vindo da Ásia e atravessado a pé o Estreito de Bering, na glaciação de 62 mil anos atrás. O primeiro inventário dos nativos brasileiros só é feito em 1884, pelo viajante alemão Karl von den Steinen, que registra a presença de quatro grupos ou nações indígenas: tupi-guarani, jê ou tapuia, nuaruaque ou maipuré e caraíba ou cariba. Von den Steinen também assinala quatro grupos lingüísticos: tupi, macro-jê, caribe e aruaque. A educação escolar indígena diferenciada do ponto de vista dos indígenas é instrumento de resistência e luta. É específica e deve atender aos interesses de cada povo. Esta temática ainda é algo em construção, pois tal realidade assume, em nosso país características desafiantes, considerando a multiplicidade étnica e a baixa concentração demográfica, que são ingredientes historicamente utilizados para a não implementação de políticas específicas e diferenciadas para os povos indígenas.
Palavras-Chave: Educação; Resistência; Direitos.
1 INTRODUÇÃO
No presente artigo, pretendo mostrar a história indígena no Amazonas, onde estima-se que, em 1500, existiam de 1 milhão a 3 milhões de indígenas no Brasil. Em cinco séculos, a população indígena reduz-se aos atuais 270 mil índios, o que representa 0,02% da população brasileira. São encontrados em quase todo o país, mas a concentração