A historia
Deste modo, torna-se um forte e expressivo instrumento de consolidação do nacionalismo e do patriotismo.
Utilizados no Brasil desde, o Governo de Getúlio Vargas e posteriormente pela Ditadura Militar durante o movimento do Cinema Novo, período em que a censura assume formas bastante opressoras.
Introdução.
“Internamente, a propaganda tem a tarefa, não exatamente de constituir uma imagem, mas de promover a integração nacional – o que viria a ser um dos elementos explícitos da ideologia do DIP nos seus jornais cinematográficos. O território é extenso, suas partes não se comunicam entre si: o cinema estabelecerá a comunicação entre as várias partes, fazendo com que a multiplicidade de particularidades contribua para a criação do ‘homem brasileiro’.” [i]
O cinema por possuir expressiva força coercitiva foi desde o seu início utilizado como uma ferramenta ideológica bastante eficaz.
Na Rússia Vladimir Ilitch Lenine[ii], exigia que filmes sobre temas agrícolas e industriais rodassem por toda Rússia e que também se comprasse no estrangeiro, filmes panfletários imbuídos com a ideologia marxista e revolucionária soviética.
Este clima em que a Rússia vivia preconizou uma valiosa obra cinematográfica, “Encouraçado Potemkin[iii]” (1922), de Sergei Eisenstein.
“Um filme propaganda em sua essência, que mesmo sendo socialista, rompeu fronteiras e foi totalmente incorporado no mundo ocidental, Encouraçado Potemkin representou um equilíbrio quase perfeito da montagem por Eisenstein”[iv].
No cenário brasileiro, durante a chamada “Era Vargas” observasse está mesma apropriação do cinema, afim de, legitimar um período e corrente política.
No discurso de Getúlio Vargas pronunciado na época da campanha do complemento nacional, a imagem do cinema como instrumento ideológico propagandista é reafirmada:
“O cinema aproximará, pela visão incisiva dos