A historia da infancia
A infância antes vista com descaso, onde a criança era tratada com indiferença, vista como um adulto em miniatura, onde até mesmo suas roupas eram iguais as dos adultos, tinha um sentimento de desvalorização, só teve um olhar especial direcionado a ela, a partir da Constituição de 1988, e assim passa a ter outros olhos e outra concepção. Mesmo alguns especialistas da área vendo a muito tempo a importância de se direcionar um olhar mais afetivo a infância, e provando que é a fase mais importante para o desenvolvimento, para agregar conhecimentos, onde a aprendizagem é muito significativa, demorou muito tempo para efetivar os direitos das crianças. No decorrer do tempo, esses especialistas vêm buscando informações referentes a infância, para assim aprender um pouco sobre esse ser tão único e especial que é a criança. Essas informações foram e estão sendo disseminadas. Com isso o lugar ocupado pela criança na sociedade, tem mudado, pois não se trata a criança como antes, ela passou do anonimato para condição de cidadão com direitos e deveres também. E na Constituição de 1988, que foi elaborada a partir da Declaração Universal dos Direitos do Homem, cita os direitos da criança, porém de uma forma bem genérica. A Constituição foi um documento que principiou algo em relação a importância do desenvolvimento da criança.
No entanto hoje existem documentos que explicitam esses direitos e deveres, um deles é o ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, que foi elaborado com base na Constituição de 1988 e na declaração Universal dos Direitos do Homem.
Por isso conseguimos perceber a enorme distância descrita entre o mundo infantil da sociedade do passado e da concepção de infância que temos hoje.
A visão que se tem da infância, como um período específico pelo qual todos passam é uma construção definida no momento presente. A questão de que todos os indivíduos nascem bebês e serão crianças até um determinado período, independente da condição vivida,