História da infancia no brasil
Em todas as etapas históricas, a partir do momento em que um homem e mulher decidem morar juntos, criar um mundo novo, uma nova família é constituída e nela os filhos se incorporarão para ter a alegria de nascer e crescer ate a maturidade.
Ao nascer o ser humano não esta pronta para a vida, necessitando dos cuidados dos pais para a sua sobrevivência, passando pela infância e adquirindo ao poucos a herança cultural do grupo em que vive.
A infância é a fase mais importante na vida de uma criança, onde tudo é mágico e colorido. Ela é feita de coisas simples, de brincadeiras com os amigos, o abraço acolhedor e histórias antes de dormir, ou seja, deveria ser, mas será que ela sempre foi e será assim?
Segundo Philippe Ariès (1981, p. 52) “[...] para os homens do séc. X- Xl, à infância não tinha interesse, nem realidade, pois era um período de transição, logo ultrapassado, e cuja lembrança também logo era perdida”, eles não se apegavam a criança, pois a mortalidade infantil era muito alta nesse período, assim não havia um sentimento de infância, não havia diferença entre adulto e criança. Tudo era misturado, os assuntos sexuais, brincadeiras indecentes, etc. tudo era praticado na frente das crianças.
Esse sentimento só começaria a mudar com a criação da prensa tipográfica, separando aqueles que sabiam ler dos que não sabiam, ou seja, os adultos das crianças. Com a invenção do livro impresso, a infância vai sendo cada vez mais percebida e estudada, surgindo livros de boas maneiras, contos infantis com fundo moral, a roupa, a linguagem, a aprendizagem também vai se modificando. No séc. XVlll, a criança ganha espaço dentro da família que se preocupava com o seu bem estar, com a higiene, a saúde física, educação e o futuro.
Com o passar do tempo a sociedade vai passando por diversas transformações, no que diz respeito ao aspecto econômico, cultural, social e político, mudando os valores e estilos de