historia da infancia
Objetivo deste trabalho é refletir sobre algumas idéias do historiador Philippe Ariès que aponta que o sentimento de amor pelas crianças foi por muito tempo sufocado, despercebido, chegando até a não existir. Sua tese foi elaborada através de pesquisas de fonte historiográfica a iconografia religiosa e leiga da Idade Média, apontando que a noção de infância se deu somente no século XVIII, juntamente com transformações ocorridas na sociedade. Já os autores Moysés Kuhlmann JR, Jacques Gélis, Daniele Alexandre Bidón e Pierre Richè, apontam os limites dessa tese encaminhando a uma discussão revelando a existência social da criança antes do século XVIII.
FICHAMENTO SOBRE HISTÓRIA DA INFÂNCIA: REFLEXÕES ACERCA DE ALGUMAS CONCEPÇÕES DIFERENTES
Através de diferentes documentos pesquisados, e testemunhos de Reis, padres, professores, pais, mães da sociedade em geral é que podemos dar voz ao histórico da infância. A concepção da criança é vivida e aprendida a partir das construções feitas pelos adultos e não pelas crianças, se pudéssemos dar voz a elas é possível que relatem situações que envolvem sentimentos e sensações diferentes da perspectiva do adulto. Diante disso temos indicação de que esta fase não é vivida da mesma maneira por todas as crianças.
A visão sobre a infância se da como um período específico em que todo individuo nasce bebe e serão crianças até um determinado tempo, independente da condição vivida, mas nem sempre essa idéia foi vista dessa maneira, sendo questionada qual era esse tempo.
O pesquisador francês Philippe Ariès, em sua obra História Social da Criança e da Família, publicada em 1960, aponta que o conceito sobre infância foi historicamente construído e que a criança não foi vista como um ser em desenvolvimento, com características e necessidades próprias e sim como miniatura de um adulto.
Por Philippe Ariès, o conceito de infância no que diz ao sentimento teria surgido apenas na Modernidade, e dos apontamentos teóricos