A HIPÓTESE ESTÉTICA
CAMILA MARIA GRIJÓ DE ALMEIDA
A HIPÓTESE ESTÉTICA
Vitória, 27 de Fevereiro de 2014
A Hipótese Estética
Clive Bell
De acordo com George Dickie em seu livro “Introdução à Estética” (2008 p.90), ao propor encontrar a resposta para a pergunta “O que é arte?”, Clive Bell discorre nos dando três componentes básicos para sua teoria, sendo eles: 1) o ponto de partida fenomenológico, 2) sua pressuposição metodológica e 3) sua conclusão principal. Através de sua argumentação, Bell coloca a “emoção estética” como o primeiro componente, a “forma significante” como o terceiro e, como segundo, a pressuposição do essencialismo, que relaciona um ao outro, fazendo com que a emoção estética seja suscitada através da forma significante.
Bell começa propondo uma teoria da estética, onde expõe duas qualidades das quais é preciso possuir para formá-la: Sensibilidade artística e saber pensar com clareza. Para dar base ao seu argumento, Bell explica que não se pode ter experiência estética sem a sensibilidade e, obviamente, as teorias que não se baseiam em tal experiência são desprovidas de valor. No entanto, para se deduzir uma teoria útil é necessário certo trabalho intelectual. Por outro lado, pessoas que usam somente da sensibilidade, mesmo que, de acordo com Bell, sejam mais invejáveis do que homens de sólida capacidade intelectual, são frequentemente incapazes de falar sensatamente sobre a estética, por nem sempre serem muito lúcidas.
Posteriormente, Bell coloca a experiência pessoal de uma emoção peculiar como o ponto de partida fenemonológico de todos os sistemas de estética, afirmando que o objeto que suscita tal emoção é uma obra de arte. Fundamentando seu argumento na base de que todas as pessoas sensíveis concordam em afirmar que a obra de arte provoca uma emoção peculiar. Todavia, as obras não provocam a mesma emoção, pelo contrário, cada uma gera uma emoção diferente. Bell