A guerra civil americana: a última revolução capitalista

MOORE JUNIOR, BARRINGTON. Origens sociais da democracia: senhores e camponeses na moldagem do mundo moderno. Rio de janeiro: Civilização brasileira, 1994. P.117 – 157.
A guerra civil americana: a última revolução capitalista
Patrik de Souza Pereira

O conflito civil em solo norte americano foi um grande fato na história dos Estados Unidos na qual marcou profundamente os americanos, e mudou drasticamente os rumos da então emergente nação e futura potencia mundial. Sem duvidas não havia muitos motivos que levassem há um conflito tão grande entre o norte industrializado e o sul rural e escravista, já que o norte obtinha lucros com a mão de obra escrava do sul ao revendê-lo. A nação norte americana tinha em seu solo variados tipos de sistemas de produção, nele estava inserida, a região Norte em uma crescente industrialização em variadas áreas, o e o sul com sua imensa produção de algodão e tabaco. O Oeste parecia ser uma ótima opção de expansão para o sistema agrário de exportação do sul, já que o Oeste possuía terras férteis e ainda virgens propicias ao plantio. No Sul muitos proprietários de escravos dominavam não só o seu rebanho humano de negros como também pobres brancos, os pequenos proprietários de terras também eram submissos aos grande produtores de algodão para tentarem ser ao menos respeitados no meio da produção, a escravidão no sul dos Estados Unidos era tida como de suma importância para a produção de seu maior bem o algodão já visto que a agricultura era vista como o pilar mais forte da economia Estadunidense. Os sulistas possuíam argumentações incisivas de que a escravidão era de fato um negocio lucrativo para o sul e para a união, o então presidente Abraham Lincoln recebendo forte pressão do Norte tentou fazer mão do bom senso concedendo compensações para antigos proprietários de escravos, mas isso não surtiu o efeito esperado, com isso Lincoln excluiu os estados possuidores de escravos da União libertando os escravos onde os Estados