A globalização na geografia escolar
A globalização na geografia escolar
DELIMITAÇÃO DO OBJETO
Neste início de século nós nos vemos cada vez mais inseridos e marcados por uma complexa e dinâmica realidade, em que a velocidade das mudanças e suas conseqüências nos surpreendem a cada segundo. Tal fato, resultante do grande avanço das tecnologias de comunicação, informação e transportes, acaba por aumentar o poderio dos grandes capitais em escala planetária, o qual, por sua vez, transforma o homem, seu espaço e suas relações sejam elas sociais, pessoais ou culturais; resultando nas diferentes formas de produzir e trabalhar. Tais adventos foram e continuam sendo responsáveis pela acentuação das desigualdades entre as pessoas, povos e nações.
Por estes motivos, que nossa responsabilidade aumenta e passa a exigir de nós cidadãos do mundo, atitudes e posturas renovadas, além de novas ações, para se não erradicar, ao menos minimizar estas tão gritantes contradições de nossos dias.
Obviamente não se podem culpar os avanços tecnológicos por todos os males que assolam e desorientam as organizações sociais no mundo em que vivemos. Pois tais adventos não são mais do que meros instrumentos, estes que, como sabemos, se bem utilizados implicariam em uma radical modificação nas estruturas sociais.
Sabidamente, ao se tratar de um tema tão complexo e emergente quanto a globalização, tem-se, uma grande expectativa, sobretudo, sobre quais os eixos norteadores em que tal trabalho estaria alicerçado, e por quais caminhos se enveredaria.
Entretanto, a proposta inicial que o presente trabalho busca discutir, é a visão, ou até mesmo as várias visões que, se possam abordar do assunto globalização no âmbito escolar. Evidentemente não com o intuito de eleger uma versão ou um conceito dogmático do que viria ser a globalização para a geografia escolar, mas fazer um breve paralelo com as teorias, buscando uma relação entre a visão de Milton Santos de globalização, ou até mesmo as várias globalizações deste mesmo