A Geografia e suas concepções
Quando iniciado a geografia, era uma disciplina meramente descritiva e “decoreba” fazendo com que seu uso fosse muitas vezes desprezado. Usado para gravar nome de rios, países, capitais entre outros. Tendo uma visão de que a geografia não focava em perspectivas críticas e sem argumentação.
Dando início as definições de geografia, introduz-se a Geografia Clássica, onde se tinha como objetivo grande parte do seu estudo, a aspectos físicos, desprezando a dinâmica populacional e os fatores históricos. Notava-se também uma grande distinção entre geografia Humana e geografia Física, uma visão equivocada e dicotomizada. Essa ideia de divisão não é bem vista pelo fato de não poder se estudar um meio sem a ação do homem e vice-versa.
Logo após a criação da geografia Clássica, ocorre o advento de uma outra geografia, trazendo um contra ponto a ideia clássica, sendo a Geografia Teórico-Quantitativa. Esse paradigma foi marcado pela situação sócio econômico que vivia no mundo no pós-segundo guerra. A partir deste contexto, os geógrafos buscaram neste cenário de destruição novas formulações para superar a crise econômica capitalista. Essa corrente vai criticar a geografia tradicional pela sua insuficiência da analise tradicional.
Foi caracterizada pelo uso de métodos matemático-estatístico nas décadas de 1960 e 1970, em sua essência buscava uma substituição do trabalho de campo pelos experimentos laboratoriais, muitas mensurações, dados estatísticos, gráficos e tabelas sofisticadas. Vale ressaltar que foi uma corrente excludente, pouco democrática por ter boa parte de seus dados obtidos por sensores e material sofisticados.
Podemos então dividir as correntes do