NOTAS SOBRE EPISTEMOLOGIA DA GEOGRAFIA
DIRCE, Maria Antunes Suertegaray. Cardernos Geográficos. Florianópolis, 2005.
Doutora em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (1988). Professora na atual Unijui entre 1973 e 1981 e na UFSM entre 1978 e 1985. Atualmente é professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: ambiente e cidade, desertificação/ arenização, ensino de geografia e mais recentemente dedica-se o ensino de Epistemologia da Geografia. Coordena do grupo de pesquisa Arenização/desertificação: questão ambiental
Neste trabalho Drª Dirce vem de encontro ao anseio a todos que tem necessidade de leituras que abordam conhecimento cientifico geográfico, elaborando um artigo de característica didática, partindo assim da análise da produção da ciência geográfica do século XIX, centrado a análise da produção do século XX.
Percebe-se que a análise marxista apresenta limitações de ordem política e principalmente epistêmica, pressupõe a adoção de um método científico para a resolução dos problemas ambientais, o materialismo histórico.
Conceitos Geográficos: concepções e significados
Escrito a partir de outros fragmentos, extraidos de outro texto escrito pela autora, “Espaço Geográfico Uno Múltiplo”, algo importante dito no texto, é de que há uma enorme importancia na concepção na construção da geografia, uma análise da conjução entre natureza e humano, ou seja, constituiram um objeto de interface entre as ciencias naturais e as ciências sociais.
Para ter melhor entendimento, cito assim como no texto resenhado o conceito de espaço geográfico formulado por Milton Santos (1997, p. 51):
“Espaço geográfico é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como um quadro único na qual a história se dá. No começo era a naureza