A GEOGRAFIA SERVE PARA DESVENDAR MÁSCARAS SOCIAIS”
“As relações de produção expressam-se nas forças produtivas de uma forma típica: a força de trabalho, e somente ela, pertence ao proletariado, o qual tem que vendê-la para adquirir os meios de subsistência; os meios de produção (objeto e meios de trabalho) pertencem à burguesia, que compra a força de trabalho do proletário, para, fundindo-a aos meios de produção, produzir mais-valia. Assim, o "chão" é capital e a formação espacial tem sua estrutura e movimentos determinados pelo entrechoque entre aquelas classes, básicas desse modo de produção.”(Capitalismo)
O texto entre outros assuntos me fez lembrar da eterna luta do homem por seus direitos entre eles a posse pela terra, como o movimento social no caso do MST presente em meu município, Iperó/SP, a luta do povo indígena brasileiro pela demarcação de suas terras, a atenção voltada para as favelas do Rio de Janeiro, penduradas nos morros de onde se vislumbra uma das paisagens mais lindas do mundo e que com a “pacificação” estão tornando-se valorizadas e principalmente a importância que tem a força do trabalho rural, que já derrubou sistemas de governo ditos importantes e sólidos como por exemplo a Revolução Francesa e a Revolução Russa e mais atualmente, os movimentos políticos sociais que o Brasil está vivendo “Acorda Brasil”, como pertinentemente citou a colega Regina Célia Moreira de Oliveira, além de uma infinidade de outras manifestações atuais e ou passadas, observadas pela História.
Milton Santos foi muito claro na entrevista que concedeu a Boris Casoy no programa “Passando a Limpo” da rede Record em 2000, quando disse que o marxismo construído por todos é quem irá se impor sobre o capitalismo dito selvagem.
Como novamente citou Milton Santos: "A geografia reúne todas as ciências, abre os