A física no esporte
Entenda por que maratonistas são magros e velocistas são fortes: Olhando a cobertura dos jogos olímpicos repara-se nas características físicas dos atletas de diferentes modalidades. Nota-se, por exemplo, que os maratonistas são magros, os corredores de provas de curta duração são fortes, os ginastas são baixos... e por aí vai. Cada esporte privilegia e ajuda a desenvolver determinadas características. Os corredores de distâncias curtas, como 100 e 200 metros rasos, precisam desenvolver bastante os músculos das pernas, que têm de se contrair rapidamente em provas que exigem esforço físico e muita velocidade. Por isso, esses atletas fazem muita musculação e têm uma alimentação rica em proteínas encontradas em na carne (vermelha ou branca) e ovos, entre outros. A maior parte da energia do nosso corpo vem de um tipo de açúcar chamado glicose, que é transportado pelo sangue. Para que os músculos realizem movimentos, eles precisam de energia, que é produzida a partir de muitas reações químicas, nas quais os principais (mas não únicos) elementos são o oxigênio e a glicose. Esse é o metabolismo aeróbio (que precisa de oxigênio). No entanto, os atletas que correm distâncias curtas possuem um metabolismo anaeróbio desenvolvido, isto é, são capazes de produzir energia com rapidez sem ter de esperar pelo oxigênio. Para isso, armazenam na musculatura substâncias que ajudam nesse processo. Já a maratona é uma corrida na qual os competidores percorrem 42.195 metros em pouco mais de duas horas. Não é para qualquer um! Mas qual será o segredo de tanta resistência? Para esses atletas, o oxigênio é o combustível indispensável. Com os treinamentos, eles desenvolvem uma excelente capacidade respiratória e um eficiente ritmo de batimentos cardíacos. Eles podem captar um volume de oxigênio cerca de 50% maior que o de uma pessoa normal. E cada batida de seu coração transporta muito mais sangue do que o comum, mantendo sempre alta a quantidade de oxigênio. Como