Imigração brasileira no sul
Nos primeiros cinquenta anos de imigração, foram introduzidos entre 20 e 28 mil alemães ao Rio Grande do Sul, a quase totalidade deles destinados à colonização agrícola. Os primeiros colonos vieram de Holstein, Hamburgo, Mecklemburgo e Hannover. Depois, passaram a predominar os oriundos de Hunsrück e do Palatinado. Além desses, vieram da Pomerânia, Vestfália e de Württemberg.8
Outras colônias foram criadas na sequência, como Três Forquilhas, Nova Petrópolis, Teutônia, Santa Cruz, São Lourenço, Colônia Santo Ângelo, Colônia de Santa Maria do Mundo Novo, etc.
Mapa mostrando a dispersão das colônias alemãs no Sul do Brasil em 1905.
Em algumas décadas, a região do Vale do Rio dos Sinos estava quase que completamente ocupada por imigrantes alemães. A colonização transbordou da região, se expandindo por outras áreas do Rio Grande do Sul. É notável que a colonização alemã foi efetuada em terras baixas, seguindo o caminho dos rios. Na década de 1870, praticamente todas as terras baixas do interior do Rio Grande do Sul estavam sendo ocupadas pelos alemães, porém, as terras altas não atraíam os colonos, permanecendo desocupadas até a chegada dos italianos, em 1875.
Mapa mostrando a dispersão das colônias alemãs no Sul do Brasil em 1911.
Santa Catarina [editar] Ver artigo principal: Colonização alemã em Santa Catarina
Ao contrário do que sucedeu no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina a colonização alemã não foi promovida através do governo, mas por iniciativas privadas. A Primeira Colônia alemã no Estado foi São Pedro de Alcântara, fundada em 1º de março de 1829. As colônias alemãs mais importantes foram criadas a partir de grupos como Hermann Blumenau e Ferdinand Hackradt(em 1850 a Colônia Blumenau) e pela Sociedade Hamburguesa (em 1851, a Colônia Dona Francisca, atual Joinville), ao norte do litoral do estado. A partir do início do século XX,