Física no esporte
Ballet, patinação no gelo, box, futebol, basquete. Não importa a modalidade. Para tirar o melhor proveito e obter o melhor desempenho em qualquer esporte, use a física a seu favor! A ciência básica mais "fuçada" de todas tem tudo a ver com uma performance melhor por parte dos esportistas. Isso porque são as leis da física que regem movimentos, velocidade, força, inércia, atrito, interferindo diretamente nas modalidades esportivas.
A tecnologia, nesse sentido, tem aberto mais possibilidades. Hoje é possível observar movimentos em velocidades muito lentas, monitorar músculos durante a execução de saltos e a quantidade de oxigênio no organismo, entre outras coisas. "Os atletas sempre tiveram conhecimento sobre o auxílio da física nos esportes e sempre a utilizaram a seu favor, mas agora, com a tecnologia que permite a observação detalhada, essa ciência pode ser mais bem explorada nos esportes", afirma o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Francisco Eduardo Gontijo Guimarães.
Para tirar proveito máximo da física, os atletas e seus treinadores têm que ter em mente alguns pontos chaves. Começando pela noção básica de que é preciso superação do tempo, distância e inércia (esta última influenciando diretamente na aceleração dos corpos). "O atleta sai do repouso e tem que buscar a máxima aceleração para conseguir melhor velocidade", explica Guimarães. "A rapidez com que um corpo altera sua velocidade é determinada pela inércia".
Não coincidentemente, a física lida exatamente com essas três problemáticas e, por esse motivo, pode se tornar uma grande aliada do atleta, uma vez que ambos - o atleta e a física - "lutam" contra o mesmo "inimigo".
O jogador do esporte mais popular no mundo e especialmente no Brasil relaciona-se o tempo todo com a física. O futebolista não pensa se o percurso da bola, ao ser chutada, deve ser parabólico ou retilíneo, mas ele sabe que dar "efeito" na bola