A fé no ano da fé
Aprenderam comigo que sou o Mestre que os salva, santifica e guia, que estou vivo, que continuo ensinando, orientando, corrigindo, exortando, acolhendo e perdoando. Eu caminho diariamente com vocês na História; sou o Mestre que vem e que virá na glória. Eu os chamei de amigos e os ensinei a acolher a todos, a ampliar e desenvolver constantemente a sua capacidade de amar sem distinção nem preconceitos. E lhes revelei que em mim encontrarão a força e a coragem para conseguirem amar mais e melhor. Quanto melhor for a sua oração diária, a sua intimidade comigo, mais encontrarão a paz e o amor.
Poderão encontrar-me diariamente na sua oração lendo o meu Evangelho. Através dele eu lhes falo, ensino e consolo. Se comprometerem-se a lê-lo, uns poucos minutos a cada dia, aprenderão a conhecer-me cada vez melhor e a amar-me. O Espírito Santo ajudará, se recorrerem a Ele pedindo ajuda, a serem um personagem a mais na cena que lerem, a tirar dela um ensinamento, talvez pequeno, mas concreto, para seu dia.
Tenho lhes falado de muitas maneiras quando leem o meu Evangelho: dou-lhes exemplo com a minha vida, para que me imitem na sua; ensino-lhes como devem comportar se com os seus irmãos; recordo lhes que são filhos do meu Pai e que nada deve lhes tirar a paz. Bato à porta do seu coração para que saibam perdoar cada pequena injúria que recebem; peço-lhes que sejam misericordiosos com os defeitos dos outros, assim como Eu o fui; convido-os a santificar o seu trabalho, realizando o com perfeição humana, pois foi a minha única ocupação durante tantos anos da minha vida em Nazaré.
Eu os convido a contemplar a minha humanidade. Vejam-me ao trabalhar em Nazaré, ajudando meu pai José, cuidando mais tarde da minha Mãe Maria, ou cansado porque preguei durante muitas horas naquele dia ou porque a caminhada foi muito longa... Verdadeiro homem igual a vocês! Compadeci-me dos doentes e sofredores. Chorei pelo meu amigo Lázaro. Irritei-me