Ano da fé
No âmbito da disciplina de Cristianismo e Cultura, foi-nos proposto a elaboração de um trabalho relacionado com a Doutrina Social da Igreja. No entanto, na condição de católico decidi ser oportuno abordar um tema que afecta toda a nação católica – O Ano da Fé. Todos nós, os católicos, devemos participar no Ano da Fé como “todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todo o nosso entendimento” (MT 22,37). Desta forma, decidi dar o meu contributo e realizar um trabalho que envolvesse o Ano da Fé. Sua Santidade o Papa Bento XVI, decidiu proclamar um “Ano da Fé”. Este Ano da Fé teve início no passado dia 11 de Outubro de 2012 e terminará a 21 de Novembro de 2013. A data de início deve-se à celebração do cinquentenário da abertura do Concílio Ecuménico Vaticano II, anunciado e iniciado pelo Papa João XXIII e, ao vigésimo aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica. Relativamente à data de encerramento será durante a solenidade do Cristo rei do Universo. O Concílio Ecuménico Vaticano II foi um marco na história da Igreja Católica que não pode ser desprezado e por isso mesmo merece a sua referência. Este Concílio inicialmente foi proposto com o objectivo de confirmar a fé Católica e as verdades professadas na Igreja. No entanto, teve consequências muito além das esperadas inicialmente. O Concílio Vaticano II significou, na sua essência uma profunda renovação da vida da Igreja. A Igreja “pré Concílio” era uma Igreja piramidal, hierárquica enquanto que o “pós Concílio” formou uma Igreja em plena comunhão. O Catolicismo passou a ser vivenciado em muitas devoções e anunciou-se uma vida cristã fundamentada na Palavra de Deus e na Liturgia. A Igreja deixou por isso de ser fechada em si mesmo e focou-se no Povo de Deus, direccionou-se para si mesma e inseriu-se na vida do mundo. “Tudo o que alegra e faz sofrer o mundo, alegra e faz sofrer a Igreja”. João XXIII marcou por isso a abertura da Igreja ao mundo e à modernidade, com o