A formação profissional crítica em serviço social inserida na ordem do capital monopolista.

Serviço Social

Silva, Ricardo Silvestre da. A defesa do projeto ético-político do Serviço Social diante do contexto de mercantilização do ensino superior no Brasil . Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 103, p. 419-432, jul./set. 2010

A partir de 1982 surge uma tentativa de aproximação ao atual projeto ético-político da profissão de Serviço Social, o “fazer profissional”, representando a problematização das especificidades que este processo vem produzindo sobre a formação do assistente social, trazendo o projeto ético-político como referência a partir da realidade concreta, orientada e vinculada pelas idéias marxista, tendo como ponto de partida a questão social, para as críticas teóricas que, por conseguinte vinculam-se a uma prática política, este processo é conhecido como “intenção de ruptura”.
Na década de 90 a educação brasileira sofreu profundas mudanças com o dinamismo tecnológico e o processo de comercialização, ocorrendo uma ampliação de instituições de ensino privados e uma precarização do ensino público. Aparece como afrontas a sociedade brasileira que defende radicalmente a educação enquanto um direito socialmente conquistado, com maior ênfase na alegação de uma universidade pública.
A dialética de produção na maximizarão dos lucros envolveu os espaços públicos e os privados e será decisiva para as mudanças contemporâneas na analogia entre Estado e sociedade civil, torna-se fundamental para os processos de reestruturação do ensino superior no Brasil, e os desenvolvimentos sobre a formação em Serviço Social.
Proferindo com a intrincada dinâmica dos monopólios que domina a representação das relações sociais, constituído a universidade brasileira como instrumento ideológico em favor do pensamento dominante realizando formação estritamente tecnicistas voltada para os interesses do mercado empobrecendo a extensão humanística e a criticidade.
O Estado torna se espaço para garantir politicamente a direção econômica, porém, é ocupado em sua maioria