A Formação dos Estados Modernos
Para a nobreza, era importante um poder que pudesse garantir segurança. Justamente por isso, John Locke, um dos precursores do Iluminismo, viria afirmar séculos depois que o Estado surgiu para garantir a vida e a propriedade privada.
O clero, além de possuir as mesmas preocupações da nobreza, também encontrara no Estado uma forma de manter sua hegemonia política e ideológica ao apoiar o Estado que surgira em torno da figura do rei.
Já a burguesia encontrou na própria centralização política o impulso para suas atividades comerciais. Aos poucos ia se transformando no principal parceiro econômico da monarquia e, graças a isso, conseguiu colher seus frutos. O estabelecimento de fronteiras, idioma, moeda nacionais e um imposto único ajudaram a fortalecer os burgueses.
O quadro estava pronto para que o processo de centralização fosse iniciado. De fato seria o Estado Nacional o principal agente patrocinador do ambicioso projeto de expansão marítima e comercial européia que iria ampliar os horizontes geográficos da Europa ocidental e superar a crise que se instaurou através de uma política mercantil de colonialismo e metalismo.
A crise e a conseqüente formação dos Estados modernos europeus fazem parte de um lento processo de transição da Idade Média para a Idade Moderna. Outros fatores serão muito importantes para que tal fenômeno seja concretizado e nós os estudaremos em outro capítulo. http://descomplica.com.br/historia/da-idade-media-a-idade-moderna/texto-a-formacao-dos-estados-modernos RESUMO
O Estado é uma forma de organização política que marca o inicio da modernidade e o final da era feudal. Desde o século XVII o Estado configurou-se como única alternativa de organização política. Ainda assim, cada cultura política desenvolveu as instituições estatais