Revolução verde
Revolução Verde
Foto: Reprodução
Entenda a Revolução Verde
O programa teve financiamento pelo grupo Rockefeller, com sede na cidade de Nova Iorque. Onde aplicou postura ideológica de aumentar a produção de alimentos, com várias mudanças no segmento agropecuário nos países subdesenvolvidos, visando acabar com o problema da fome.
A implantação dessas mudanças no desenvolvimento agrícola e na estrutura fundiária dos países foi incentivada pelo governo norte-americano e a Organização das Nações Unidas (ONU). O mundo estava em plena Guerra Fria e, com isso o objetivo dos Estados Unidos era impedir o surgimento de movimentos socialistas. A ideia era adotar o mesmo modelo de cultivo em todos os lugares onde foi inserido, passando despercebidos fatores essenciais como: recursos naturais de cada região e as possibilidades e necessidades dos agricultores. O novo padrão levou ao crescimento da produção apenas nas grandes propriedades que tinham condições para inserção do processo de modernização, como o clima e relevo.
As sementes aperfeiçoadas em laboratórios possuem alta resistência a diferentes pragas e doenças, seu plantio, aliado à utilização de agrotóxicos, fertilizantes, implementos agrícolas e máquinas.
As multinacionais passaram a exportar diversas tecnologias, incluindo capacitações de professores e técnicos, todos necessários para cultivar alimentos. Os governos incentivaram o processo de modernização das práticas agrícolas dando financiamentos para médios e grandes produtores rurais, promovendo pesquisas e também propagandas.
Consequências da revolução
Problemas irreversíveis foram deixados pela implantação do programa. O sistema de “monocultura”