A Forma o das Almas - fichamento
Não há, ao menos nas imagens dos dois telejornais, a “imagem” morta do governador. Não há registro de sua finitude, de seu fim. Ao contrário, o que vemos é o trabalho simbólico de outra imagem, uma que não “morreu”, mas vive no imaginário de antigas imagens e velhos discursos dividindo espaço junto com as rupturas próprias do discurso. (EU)
“Não por acaso, Comte dizia ter-se inspirado nas tradições cristãs da Idade Média. As propostas concretas dos positivistas, e não apenas suas posições filosóficas, iam também na direção de promover a integração.” (CARVALHO, 2001: 31)
PROCESSOS DE MITIFICAÇÃO
PRÁTICA
“O cidadão positivista não age na praça pública, não delibera sobre a as questões públicas. Ele se perde nas estruturas comunitárias que o absorvem totalmente.” (CARVALHO, 2001: 22)
FIO DO DISCURSO
“É certo que a preocupação com a construção do mito afeta e condiciona o debate historiográfico. Mas ela transcende tal debate, desenvolve-se dentro de um campo de raciocínio que extravasa os limites e os cânones da historiografia, pelo menos da historiografia praticada neste caso. O domínio do mito é o imaginário que se manifesta na tradição escrita e oral, na produção artística, nos rituais. A formação do mito pode dar-se contra a evidência documental; o imaginário pode interpretar evidências segundo mecanismos simbólicos que lhe são impróprios e que não se enquadram necessariamente na retórica da narrativa histórica.” (CARVALHO, 2001: 38)
POSITIVISMO
“ênfase dada pelo positivismo à ciência, ao desenvolvimento industrial.” (CARVALHO, 2001: 28)
“ausência de referência a Deus, substituído pelo trinômio Família, Pátria, Humanidade” (CARVALHO, 2001: 29) em M.C. isso é deslocado. A discursividade religiosa é importante o “Estado, (...) um agente do bem comum, um promotor de políticas sociais, um preparador da sociedade positivista baseada na harmonia das