A filosofia e a visão comum do mundo
A FILOSOFIA E A VISÃO COMUM DO MUNDO
Trabalho apresentado como parte integrante do processo de avaliação para a disciplina Fundamentos da Filosofia e da Sociologia da Educação.
BRASÍLIA-DF 2011
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A FILOSOFIA E A VISAO COMUM DO MUNDO Oswaldo Porchat Por que continuar o empreendimento, por que insistir em buscar soluções filosóficas para os problemas das filosofias? O autor explica o porque de sua filosofia, o prazer do conflito entre a sua filosofia e a filosofia existente antes dos seus pensamentos. Nesse contato com as filosofias e no seu estudo, faz a experiência de sua irredutível pluralidade, de seu conflito permanente e de sua recíproca incompatibilidade. A consciência desse conflito e dessa incompatibilidade exprime-se em seus discursos, aliás, de modo quase sempre bastante explícito. Desenvolve uma linha de raciocínio no contexto filosófico que propõe uma promoção filosófica de não-filosofia do homem comum, uma revalorização filosófica de sua visão comum do Mundo. Renuncia à filosofia e torna-se um homem comum. Reconhece a totalidade que o cerca e o engloba como maior e mais poderosa que ele. Essa realidade chama-se Mundo, na visão do autor, Uma mera expressão, que me facilita o discurso. A experiência é, toda ela, experiência do Mundo; o autor vive no Mundo. E nele está irremediavelmente imerso. Segundo o autor, tudo nos leva a falar de uma experiência comum do Mundo, de uma experiência humana comum do Mundo. Toda a humanidade é engedrada pelo Mundo. Todas as experiências e toda a nossa complexidade como humanos vem de nossa interação com tudo que faz parte do mundo, a realidade, outras pessoas, outras espécies. Experiência de uma sociedade que nos precedeu, nos acolheu e formou e nos deverá sobreviver a cada um de nós, como sobreviveu a milhões de outros homens. A visão de mundo do autor é a que ele desenvolveu com base nas experiências e relações que o mesmo tem com o mundo. Às vezes essa visão é