A filosofia vai a escola (lipman) - resumo
Lipman começa seu livro dizendo sobre o momento introdutório da filosofia na escola, diz que o processo é lento, “O ingresso da filosofia nas escolas ainda se dá por um conta-gotas.” (LIPMAN, 1990, pp. 13). Diz ainda que a filosofia é de suma importância para enriquecer o currículo de habilidades das crianças, como a conquista da percepção da verdade. De tão emergente é a necessidade da filosofia, que foi incluída até nos currículos dos professores como base da investigação intelectual.
Segundo o autor a filosofia pode ter aspectos que outras disciplinas, em âmbito escolar, não podem competir. E se a filosofia não estava inserida neste espaço pedagógico, não é culpa de educadores, ou da própria escola, mas sim da sociedade. A filosofia deve que passar por várias mudanças para se encaixar no contexto escolar “para ser digna de consideração no nível da escola primária ela esta agora começando a trabalhar a sua volta a universidade e a modificar o modo com que é apresentada até na atmosfera mais arrojada” (LIPMAN, 1990, pp. 21).
Até os livros clássicos da filosofia antiga foram reescritos como romance, cheios de diálogos, para tirar a autoridade da escrita de um adulto. Isto estava sendo feito para criar uma atmosfera de aprendizado investigativo, intrigante, afim de descobrir a natureza da disciplina, o pensamento.
A didática do professor também mudou, ficando mais critica, e saindo um pouco do livro didático.
As mudanças nas escolas, segundo o autor, começam na qualidade, com a formação racional, formação do pensamento do conteúdo aprendido, depois na adaptação do currículo e por fim “a sala de aula teria de se devotar ao raciocínio, a investigação, a auto avaliação, até se tornar uma comunidade exploratória e autocorretiva” (LIPMAN, 1990, pp. 23), e a filosofia só vai ter seu lugar na escola quando tiver mostrado aos educadores que pertence a este espaço.
A avaliação, é criticada, o modo como é levada tão a sério, pois na