A Filosofia Iluminista e Renascentista
Contexto Histórico
Durante a Idade Moderna (1453/1789), a Europa sofreu grandes modificações econômicas, sociais, políticas e culturais.
Economicamente, a descoberta e a exploração dos novos continentes condicionaram a formação dos impérios coloniais. No plano político, ocorreu o apogeu do Estado absolutista, o qual era apoiado pelo clero católico, pela nobreza cortesã e, na sua fase inicial, pela burguesia. O mercantilismo foi a política econômica do Capitalismo, em sua fase primitiva. No plano social, a burguesia consolidou-se como classe social. No plano ideológico, o Renascimento e a Reforma Protestante negaram a cultura medieval, religiosa e aristocrata e propiciaram o nascimento de uma cultura leiga e burguesa.
Introdução
O Iluminismo foi o movimento filosófico de oposição ao Antigo Regime que propunha a construção de um mundo baseado na razão.
Suas origens estão vinculadas à chamada Revolução Científica do século XVII, que se apoiava nas teorias de Galileu Galilei, de René Descartes e de Isaac Newton, sendo que, René Descartes é considerado o fundador do racionalismo moderno. Para ele, era necessária a valorização da razão para se atingir a verdade.
O Iluminismo ou Ilustração foi então, o movimento de renovação filosófica e intelectual, que teve sua maturidade na França. A partir do século XVIII, recebeu a alcunha de Século das Luzes. Isso provocou grandes transformações econômicas, sociais, e políticas.
Características e principais pensadores
Os pensadores iluministas combatiam: o misticismo, a ignorância, o absolutismo, a Igreja Católica, a intervenção do estado na economia, os privilégios e as tradições. Os principais pensadores foram: Locke, Montesquieu, Voltaire e Rousseau.
John Locke (1632-1704)
Sua teoria política está principalmente exposta no Segundo Tratado do Governo Civil. Em essência, sua obra defende a idéia de governo limitado, que justificava o governo estabelecido na Inglaterra após a Revolução