A filosofia de John Mill

481 palavras 2 páginas
John Mill

Vida

John Stuart Mill (1806-1873) foi um filósofo inglês e um dos maiores pensadores liberais do século XIX, além de um defensor do utilitarismo. Mill nasceu em 20 de Maio de 1806 em Pentoville, uma cidade no subúrbio de Londres. Filho do filósofo e historiador James Mill, foi educado desde os três anos de idade em casa pelo próprio pai, aprendendo matérias como grego, latim, matemática e filosofia.
Quando adulto, participou da Companhia das Índias Orientais como auxiliar de correspondência, logo mais tarde adquirindo o cargo de diretor-presidente. Em 1851, casa-se com Harriet Hardy Taylor, que sete anos depois vem a falecer. Com a morte de sua mulher, Mill fecha a companhia e volta à França, onde mais tarde, vem a fazer parte do Parlamento Inglês.
Em 8 de Maio de 1873, Mill falece devido a uma erisipela.

Mill e a Ética Utilitarista

A ética utilitarista, também denominada ética consequencialista, foi formada por Stuart Mill e Jeremy Bentham, que tem a ideia principal de que cada pessoa deve tornar seus interesses particulares em interesses comuns, de forma que sua ação seja boa para todas as pessoas que a envolvem.
Uma ação é avaliada através de suas consequências, desconsiderando assim, o motivo ou a intenção, já que elas se referem ao caráter da pessoa e não da ação em si.
A ética de Mill é considerada consequencialista pois ela defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências, ou seja, ações que contribuem para a felicidade de todos aqueles que são afetados por ela e que são princípios de utilidade, são consideradas ações com boas consequências. Já ações egoístas, que não são princípios de utilidade e que não causam uma felicidade comum de todos os envolventes da ação, são consideradas ações com más consequências. Sendo assim, para os utilitaristas não há deveres morais absolutos, ou seja, o que vale realmente é a consequência causada pela ação.
As ações podem ser avaliadas quando medimos o aumento da

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