Utilitarismo

Defendido principalmente por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, mesmo já existia antes, inclusive na filosofia antiga, o utilitarismo é uma doutrina ética que afirma que as ações são boas quando tendem a promover felicidade e más quando tendem a promover o oposto da felicidade. A doutrina utilitarista tem o princípio do bem-estar máximo, ou seja, agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar. Tem uma moral eudemonista, em que rejeita o egoísmo e insiste no fato de que devemos considerar o bem-estar de todos e não o de uma única pessoa. Antes de quaisquer outros, foram Jeremy Bentham e John Stuart Mill que descobriram o princípio da utilidade nos escritos de vários pensadores do século XVIII e conseguiram aplicá-lo a questões concretas - sistema político, legislação, justiça, política econômica, liberdade sexual, emancipação feminina, etc. Cinco princípios fundamentais são comuns a todas as versões do utilitarismo: Princípio do bem-estar: o “bem” é definido como sendo o bem-estar. Consequencialismo: as consequências de uma ação são a única base permanente para julgar a moralidade desta ação. O utilitarismo não se interessa desta forma pelos agentes morais, mas pelas ações; Princípio da agregação: é considerado válido sacrificar uma minoria, cujo bem-estar é diminuído, a fim de aumentar o bem-estar geral, é o aspecto dito sacrificial; Princípio de otimização: maximização do bem-estar geral, o que não se apresenta como algo facultativo, mas sim como um dever e Imparcialidade e universalismo: os prazeres e sofrimentos são considerados da mesma importância, quaisquer que sejam os indivíduos afetados.Defendido principalmente por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, mesmo já existia antes, inclusive na filosofia antiga, o utilitarismo é uma doutrina ética que afirma que as ações são boas quando tendem a promover felicidade e más quando tendem a promover o oposto da felicidade. A doutrina utilitarista tem o princípio do bem-estar máximo, ou seja, agir