A figueira Murcha
Neste sermão o famoso pregador faz uma análise incisiva e judiciosa da condição daqueles que professam ser cristãos, mas que realmente não o são. Enganam-se todos quantos pensam que basta produzir apenas a "folhagem" do cristianismo, sem contudo evidenciarem uma vida santa.
"A profissão de fé sem a graça divina é a pompa funerária de uma alma morta" — disse Spurgeon.
PUBLICAÇÕES EVANGÉLICAS SELECIONADAS
Caixa Postal 1287 — 01059-970 São Paulo — SP
A FIGUEIRA MURCHA
Sermão pregado na manhã do dia do Senhor, em 29 de setembro de 1889, no Metropolitan Tabernacle em Newington, Londres.
"E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, onde pernoitou. Cedo de manhã, ao voltar para a cidade, teve fome; e, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. Vendo isto os discípulos, admira-ram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira!"
Mateus 21:17-20.
Este é um milagre e uma parábola. Temos livros sobre os milagres; temos igual número de volumes sobre as parábolas. Em qual das duas categorias devemos colocar esta história? Eu responderia: coloque-a nas duas categorias. É um milagre singular e é uma parábola notável. É uma parábola encenada, em que nosso Senhor nos dá uma lição prática. Ele coloca a verdade diante dos olhos dos homens nessa ocasião, a fim de que a lição produza uma impressão mais profunda na mente e no coração. Gostaria de enfatizar a observação de que esta é uma parábola, pois se vocês não a consideram assim, podem entendê-la erroneamente. Não somos daqueles que se chegam à Palavra de Deus com a fria imperti¬nência do crítico, considerando que somos mais sábios do que o Livro e, portanto, capazes de julgá-lo. Cremos que o Espírito Santo é maior do que o espírito do homem, e que nosso Senhor e Mestre era melhor juiz daquilo que é bom e reto do que qualquer um de nós o pode ser. Nosso