DOEN AS DO TOMATE EM ESTUFA
Pecuária e Abastecimento
Doenças do tomateiro cultivado em ambiente protegido Circular
Técnica
Fotos: Osmar Carrijo
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ISSN 1415-3033
Brasília, DF
Novembro, 2007
Autores
Carlos Alberto Lopes
Eng. Agr., PhD.
Embrapa Hortaliças
Brasília-DF
E-mail: clopes@cnph. embrapa.br Aiton Reis
Eng. Agr., DSc.
Embrapa Hortaliças
Brasília-DF
E-mail: ailton@cnph. embrapa.br O cultivo protegido tem como função básica aliar a obtenção de um produto de melhor qualidade a outras características técnicas de segurança, tais como proteção contra granizo, geadas, chuvas e vento. A busca da garantia da aparência do produto (muitas vezes confundida com qualidade) geralmente leva o produtor a realizar pesadas aplicações de fungicidas e inseticidas para o controle das pragas e doenças responsáveis por danos diretos e indiretos na produção. Entretanto, frustrações nas tentativas de controle reduzem a produção, afetam a qualidade e aumentam os custos de produção. Por outro lado, existe um estímulo mercadológico imposto por consumidores cada vez mais conscientes que buscam alimentos livres de agrotóxicos. Com isso, aumenta a responsabilidade da pesquisa em desenvolver métodos alternativos de manejo das doenças e pragas.
Como ocorre em plantios tradicionais, a céu aberto, as doenças são constantes desafios aos produtores de tomate em cultivos protegidos.
Essas doenças normalmente são causadas por bactérias, fungos, nematóides e vírus. Podem ser também provocadas por fatores abióticos, como deficiência ou excesso de nutrientes, fitotoxicidez por agrotóxicos e luminosidade inadequada; neste caso, são também conhecidas como distúrbios fisiológicos.
As doenças em cultivos protegidos tendem a tornar-se mais severas em função de maior população de plantas em comparação com os cultivos
Doenças do tomateiro cultivado em abiemte protegido
c. Usar água de irrigação de boa qualidade, convencionais. Em cultivos muito adensados, o ambiente torna-se muito mais favorável