os sentidos da mídia na definição de beleza corporal
Os sentidos da mídia no discurso sobre a ginástica e o exercício físico são de pura intenção comercial, buscando dar suporte a interesses mercadológicos e que, infelizmente são aceitos sem problemas, devido à falta de senso critico da atual sociedade.
Em outras palavras, os interesses midiáticos, e comerciais alcançam total êxito, em função da falta de analise critica das pessoas, que acabam por aceitar o que é transmitido pelos meios de comunicação, como verdade única e incontestável.
Já no que se refere ao papel da mídia na definição de modelos homogêneos de beleza corporal, constata-se uma total deturpação de valores, e do que vem a ser belo. Até porque a definição e senso de beleza e perfeição não são de entendimento e percepção única a todos os indivíduos.
Em retomada, a mídia deturpa valores e definições, e transmitem às pessoas, e principalmente as mulheres que, um corpo belo ou perfeito é um corpo extremamente magro, ou esquelético, e isso acabam por ser aceito; em detrimento da falta de analise critica que por sua vez, faz com que esse modelo torne-se almejado e buscado incessantemente, a qualquer preço, mesmo que a própria saúde e integridade estejam em questão.
Os dados não deixam duvidas de que a mídia está causando transtornos psíquicos, alimentares com sua definição de modelos de beleza corporal, e ainda, talvez por se tratar de uma epidemia silenciosa, não seja reconhecida pelas políticas publicas no setor da saúde, com a atenção e mérito devido.
A intensificação do culto ao corpo
Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.
Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a linguagem corporal é marcadora pela distinção social, que coloca o consumo alimentar, cultural e forma