A festa de babette
ANTROPOLOGIA DA ALIMENTAÇÃO
PROFª: LAURA PEREZ
ALUNO: MARCOS VINICIUS BARROS
CAMPUS: TOM JOBIM
CURSO: GASTRONOMIA - NOITE
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Análise do filme A Festa de Babette, de Gabriel Axel
(Oscar de melhor Filme estrangeiro em 1988)
Introdução
Este trabalho refere-se ao filme, A Festa de Babette, da produção franco-dinamarquesa de 1987, (Babettes Gæstebud), dirigida por Gabriel Axel. O filme, pela ótica da gastronomia, culminando pelo banquete servido por Madame Babette Hersant, induz que inexiste a felicidade sem pecado em uma comunidade puritana no final do século XIX, após já haver igualmente sugerido a auto-repressão moral em decorrência do pecado, cometido por Felippa no relacionamento com o militar Lorenz Lowenhelm e com Martine na percepção do misto de vaidade e orgulho em seus ensaios de canto erudito em parceria com Achilles Papin. Cuja proposta de discussão se dá no campo dos conflitos ideológicos, quando há um choque entre culturas distintas e diversificadas. No caso do filme A Festa de Babette, o embate entre dois mundos, dois conceitos de vida, de humanidade e de prazer ocorrem sem que isto traga aos personagens e ao espectador, a sensação de que haveria vilão e mocinho, certo ou errado. O que acontece é o impacto entre culturas diferentes, que hora se repelem, ora se mesclam, se reorganizando e dando forma a um novo tipo de comportamento, sem que para isso tenha que se sobrepor ao modo de vida anterior.
A Festa de Babette
Babettes Gaestebud
(1987)
Direção: Gabriel Axel
Roteiro: Gabriel Axel
Produção: Just Betzer
Co-produção: Bo Christensen
Fotografia: Henning Kristiansen
Trilha Sonora: Per Norgaard
Edição: Finn Henriksen
Desenho de Produção /