A felicidade para Aristóteles
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
Curso de Direito
ÉDSON MAURICIO PALACIO FAGUNDES
JOSÉ RICARDO ADAMY DA ROSA
O CONCEITO DE FELICIDADE PARA ARISTÓTELES: Considerações a partir do Capítulo X do livro Ética a Nicômaco
Ijuí
2013
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................................... 2
2. Desenvolvimento .................................................................................................................... 4
3. Conclusão ................................................................................................................................ 8
1. INTRODUÇÃO
A felicidade para Aristóteles não está ligada diretamente aos prazeres ou a riqueza, mas a atividade prática da razão. Ele nos revela na obra que escreveu para seu filho Nicômaco, assumindo o papel pedagógico de um pai preocupado com a educação de seu filho e, acima de tudo, com a sua felicidade, que a capacidade de pensar é o que há de melhor no ser humano, uma vez que a razão é nosso maior guia e dirigente natural, portanto o que caracteriza o homem é o ato de pensar e esta é a sua maior virtude, por tanto, reside nela a felicidade humana.
Enquanto ele escreve sua obra, aos poucos vai desvelando conceitos que estão relacionados com a felicidade, como amizade, amor, liberdade, justiça, prazer e outros, dando uma ênfase especial à amizade, pois acredita que todos nós precisamos ter amigos, porque são eles que estarão do nosso lado nos momentos bons e ruins da nossa vida. Para ele, a amizade é um caminho para a felicidade e precisa ser recíproca, mas isso não acontece da noite para o dia, é fruto de uma vida inteira, assim como a felicidade.
Aristóteles acredita que o prazer pode ser experimentado e avaliado em momentos específicos no tempo, sendo completo em si mesmo,