A felicidade - aristoteles
Para Aristóteles, ter felicidade ou ser feliz é usar a razão como propriedade e fazer de tal modo que isso se torne uma virtude.
Já foi dito que a felicidade é algo bastante relativo, pois depende, incondicionalmente, da visão de necessidade de cada indivíduo, ou seja, a felicidade, para um capitalista, é acumular riquezas; já para um socialista-comunista, repartí-la; para um estudante, a felicidade seria construir conhecimento; para um analfabeto, saber ler e escrever; para um colecionador, completar a sua coleção; já para um amador iniciante, ter a primeira peça e assim por diante. Nessa linha de raciocínio, infere-se que o ser humano entendia e entende a Felicidade como a satisfação do "Eu-querer".
Compreender realmente o que seja felicidade para um indivíduo é, de certa forma, ver nas atitudes humanas, ora na sua cultura, ora em seus pensamentos, a sua necessidade, ou seja, aquilo que realmente precisa para ser feliz[ii]. Muitas são as respostas de como se chegar à felicidade. Albert Einstein, por exemplo, disse certa vez: "se quer viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não ás pessoas nem as coisas", pois sabia que as paixões destroem a liberdade do ser e o apego as coisas, desvirtualiza o homem natural. Falava-se muito em tentar compreender o que seria felicidade: uns pensavam que ela fosse riqueza, outros pobreza, embora ambos os pensamentos fossem falhos, afinal, até hoje a sociedade nunca a compreendeu por certo.
Para ilustríssimo Jusfilósofo Aristóteles, a felicidade é relatada como sendo um bem supremo tanto para os vulgos quanto para os homens de cultura superior, considerando-a como o bem viver e o bem agir. Identificam a felicidade com o bem e com o prazer e, por isso, amam a vida agradável.
2. Construção da felicidade.
Todo trabalho e todo o conhecimento adquirido, na visão aristotélica, visa à construção de um bem, um bem maior. Esse bem maior é a felicidade. Contudo, é preciso saber que esse sumo bem