A favor da Clonagem (épico)

Como qualquer pesquisador, antes de poder formar e desenvolver a minha opinião, tive a necessidade de pesquisar sobre o assunto. Através da informação que consegui obter, descobri que a clonagem é um processo de reprodução assexuada, que tem como resultado uma “cópia” geneticamente idêntica de um ser vivo. No entanto, este método de reprodução não é tão recente como se pensa: há milhares de anos que certos animais, como a estrela-do-mar ou o tatu, são capazes de se reproduzir sem a intervenção de dois gâmetas (células que, na reprodução sexuada, se fundem na fecundação). No entanto, desde o sucesso experimental da ovelha Dolly- o primeiro mamífero clonado com sucesso a partir de um animal adulto, a clonagem deixou de parecer uma fantasia da ficção científica, e não só assustou diversos governos que acabaram por proibir a clonagem, como também começou a levantar certos problemas éticos e morais: muitos filósofos acreditam que quer a clonagem reprodutiva é eticamente imoral. Neste ensaio irei debater esses mesmos problemas, na esperança de conseguir provar que as críticas apresentadas à clonagem, quer reprodutiva, quer terapêutica, são insuficientes para justificar a proibição da clonagem, e que esta deve ser desenvolvida e aplicada à humanidade.
Em primeiro lugar, devo começar pelo início, contrariando uma das primeiras criticas apresentadas à clonagem. Esta afirma que a clonagem humana é eticamente imoral pois acaba por privar um ser humano a uma identidade própria: estes críticos afirmam que, se através da clonagem eu crio um ser geneticamente igual a mim, eu acabo por perder a minha identidade única e exclusiva. No entanto, eu não acredito que isto aconteça. Foram realizadas inúmeras pesquisas para determinar que factores influenciam o desenvolvimento humano, tendo sido determinadas quatro: Crescimento orgânico, maturação neurofisiológica, hereditariedade e meio ambiente. De facto, a clonagem acaba por influenciar a hereditariedade e o crescimento orgânico,