A família
A família, no Brasil e no mundo, tem passado por transformações na sua composição e nos valores defendido como corretos. Os fatores que mais contribuem para essas mudanças na família são as alterações nas relações do mercado de trabalho e a disseminação de novos conhecimentos e nova cultura difundidos pelas instituições de ensino e pela mídia. Assim, a sociedade brasileira, há 50 anos, portava valores e uma compreensão de família que já não se reflete nas leis hoje vigentes, nem nas relações afetivas e sociais de nosso cotidiano.
De forte influencia na formação do individuo, a família é o primeiro grupo social em que pertencemos. Embora as normas sociais institucionalizadas determinem as regras de funcionamento da instituição familial, cada família tem ainda suas próprias regras de comportamento e controle. Em cada grupo familiar os membros se reconhecem biológica e culturalmente, pois cada família possui uma cultura particular. A família pode ser definida como um agrupamento social primário cuja á estrutura em alguns aspectos varia no tempo e no espaço. Essa variação pode ser quanto: ao numero de casamentos; a forma de casamento; o tipo de família; aos papéis familiares.
Pode-se afirmar que nos séculos passados houve uma defesa inflexível da instituição familiar, a despeito da importância da constituição familiar. Hoje, nota-se uma inversão, onde a instituição e suas regras são tratadas como ultrapassadas, busca-se difundir novos valores em que o afeto, a realização de desejos e a proclamação dos direitos individuais se sobrepõem as regras institucionais, vistas como castradoras ou tolhedoras das liberdades pessoais.
Um novo tipo de família vem crescendo e ganhando visibilidade e intensidade em decorrência de um número expressivo, que é a família mono parental. Esse tipo de família vem adquirindo direitos e deveres, reconhecidos a partir da Constituição Federal de 1988 como sendo família um lar formado por um dos pais e seus descendentes.